FAQ

Perguntas Frequentes

Esclarecemos as principais dúvidas dos papais

A idade ideal para iniciar as consultas com o oftalmopediatra é entre os 6 e 12 meses de idade, e daí em diante a frequência das consultas será orientada pelo oftalmopediatra.

A dilatação das pupilas tem duas funções essenciais: permitir um ótimo acesso às estruturas do fundo do olho (retina, nervo óptico) durante o exame de mapeamento de retina e possibilitar a aferição exata do grau da criança durante a refração.

Até os 4-6 meses de vida o bebê pode apresentar algum desvio esporádico dos olhos, uma vez que seu sistema visual ainda é muito imaturo. Mas qualquer desvio constante dos olhos deve ser avaliado imediatamente pelo especialista em estrabismo. Após os 6 meses de idade, nenhum desvio dos olhos é considerado normal.

O falso estrabismo é uma falsa aparência de que os olhos estão desviados, mas ao realizarmos o exame oftalmológico constatamos que os olhos estão alinhados. Ocorre devido ao formato dos olhos, devido a uma dobra de pele no cantinho dos olhos chamada epicanto. É uma condição muito frequente em bebês e é mais comum em algumas etnias, como a asiática.

Os pais devem sempre procurar o oftalmopediatra caso notem: olhos vermelhos, lacrimejamento excessivo, desvio ocular, córnea esbranquiçada, movimentação ocular alterada dentre outros sinais.

Um exame pré-natal bem conduzido e seguindo todas as orientações do obstetra é importante para a identificação e minimização de danos oculares associados a infecções maternas adquiridas na gestação e que podem ser transmitidas ao feto, como por exemplo a toxoplasmose.


Sim. Estudos já comprovam que o aumento das atividades internas usando tecnologias como tablets, celulares e computadores, em detrimento das atividades e brincadeiras outdoor, podem levar ao aparecimento precoce da miopia e ao aumento acelerado do grau. O abuso de telas também pode causar estrabismo que poderá necessitar de correção cirúrgica. O excesso do uso de telas também causa: ardência ocular, olhos vermelhos, lacrimejamento, cansaço visual, etc.

A periodicidade das consultas será individualizada pelo oftalmopediatra, dependendo se a criança tem ou não algum problema oftalmológico. Geralmente, em crianças saudáveis, a consulta deverá ser anual.

Sim, os colírios para a dilatação das pupilas são imprescindíveis para um exame oftalmológico pediátrico completo e de qualidade. os colírios possuem duas funções:

1. Promover a dilatação das pupilas, permitindo ao médico examinar o interior do olho com maior precisão.

2. De uma forma fácil de entender, impedir que a criança faça um esforço visual e “corrija” seu próprio grau, falseando o resultado do exame de refração. Quanto mais nova a criança, maior a quantidade de grau que ela consegue corrigir. O embaçamento visual promovido por esses colírios dura em média de 3 a 4 horas podendo, em alguns casos, permanecer por até 24 horas, dependendo do tipo de colírio e de características individuais. É importante ressaltar que sempre pingamos um colírio anestésico antes de iniciar a dilatação das pupilas para minimizar ao máximo o desconforto das crianças. Todos os colírios utilizados em bebês e crianças apresentam critérios de segurança já demasiadamente estudados pelas principais Sociedades de Oftalmopediatria.

Quando há um histórico familiar de problemas oculares, é importante redobrar a atenção com a visão do seu filho(a). Quando o esforço para enxergar é muito grande, os olhos podem lacrimejar e ficar vermelhos. A aproximação de telas, como celulares ou a tv, também pode ser um sinal de desconforto da criança. Além disso, o rendimento na escola pode cair e o interesse nos estudos e leituras diminuir. Nesses casos é sempre muito importante consultar um oftalmopediatra.

Não há idade mínima. Em casos de estrabismo ou cirurgia para correção de catarata congênita por exemplo, pode ser necessário usar óculos com 4 ou 6 meses. Existem armações adequadas para bebês e crianças de diversas faixas etárias, que são mais confortáveis e maleáveis. O seu oftalmopediatra poderá indicar as melhores opções de acordo com as características individuais da criança.

Sim. O que precisa ser considerado é a responsabilidade dos pais e da criança quanto aos cuidados necessários. É preciso muita atenção à higiene e saber manusear o estojo, a solução de limpeza e as lentes da maneira correta. Hoje em dia possuímos opções de lentes de contato muito seguras e confortáveis.

Depende. Se o seu filho pisca os olhos com muita frequência, esse ato pode ser uma forma de aliviar algum desconforto ocular ou o ressecamento nos olhos. Em outros casos, pode representar apenas um trejeito infantil de repetição, o famoso “tique”. O piscar excessivo pode ser sinal até mesmo de algum estrabismo. Para esclarecer de fato as causas desse hábito é importante consultar um oftalmopediatra.

© Ana Gabriela Zum Bach.
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